segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Próximo briefing, por favor!

Tive que fazer um exercício no curso: "Vender" show dos Engenheiros do Hawaii no Ibirapuera. (briefing fantasma).



Não resisti, um dos resultados (não aprovados pelo diretor de criação, lógico) foi isso que vocês estão vendo aqui acima...hehehehe...um abraço!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

quer?

bem me quer,
mau me quer,



antes um quer
do que um num quer!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Eu, a Lindalva e a Chevrolet.

Acabar é um negócio chato, e que muitas vezes enche o saco. Acabou a cerveja João. Joaquim vai comprar água, acabou o sol, acabou o som, acabou o cartucho preto e branco daquela impressora emprestada da sua tia, que ficou mesmo, pra titia.

Para titia tomara que fique a Lindalva, que acabou comigo. Um ano de namoro, terminou tem um mês e tem uma hora que não consigo tirar ela da cabeça. Isso pode ser motivo de comemoração, pode ser motivo de lamentação, num sei. O que sei é que enche o saco, isso sim. To de saco cheio. Ela prometeu sumir. Mas tudo o que ela faz é aparecer.

Lindalva aparece no shopping, aparece no bar, no mesmo supermercado, comprando as mesmas coisas. E às vezes ela nem precisa aparecer. Aparece parecida com a mocinha da novela, aparece parecida com a moça que acabou de falar sobre o tempo no elevador. Mas o que me deixa mais puto, é que me parece que concessionárias e tinturarias estão lucrando com tudo isso. Foi só ela terminar comigo que a Chevrolet aumentou suas vendas em 154%, mais especificadamente do Corsa vermelho. É, ta bom, a Lindinha tinha um sim. E agora é só sair de casa, virar a esquina e pronto: 15 corsas vermelhos, sedentos, querendo me comer. E como se não bastasse, são do mesmo ano, com os mesmos opcionais: roda, aerofólio, insul-filme e uma morena alta de cabelos lisos no volante.

Quer dizer que enquanto namorava, os vendedores da Chevrolet planejavam minha cova. Podem dar o nome disso de perseguição, conspiração, ou de capitalismo selvagem mesmo. O que sei é que nunca se vendeu tanto Corsa Vermelho 2006 em toda a história da empresa.

Então, acabe com a água, acabe com a festa, acabe com o cartucho e com a cerveja. Mas se ela resolver acabar contigo. Haja saco, haja paciência.Você vai precisar de uma conveniência aberta, vai precisar de mais um fardo, de cerveja.

domingo, 2 de dezembro de 2007

sobre o fatidico 25

amigo meu está largando
os 24, indo pros 25.
é chegada a hora de atestar:
testa na fronha, ou testa na nuca?
vai na fé Macalé.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Domingos, traz mais uma gelada!

Hoje nem é domingo mas sei,
sei que domingo próximo será igual
domingos outros:



Saudades do sábado,
e medo da segunda!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Ressaca



O problema da cerveja é que
muitas vezes você sai
para tomar uma,
e acaba tomando duas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Tirem as crianças da sala, eu vi um outdoor.




Um estupro, um desrespeito, falta de pudor, falta de decência, falta na entrada da área, falta sem bola, “adivinha quem vai bater?” eu vou bater em retirada...Arrrrrght! um grito. Ele gritou querendo vender algo, eu gritei de susto, e o produto que era bom, acabou morrendo na prateleira. Data de validade: jan/07. Venceu, ao menos ele venceu na vida! Um dia vou contar para os meus filhos, quiçá para meus netos, o dia em que vi meu último outdoor. Alias, o último outdoor, assim como o primeiro sutiã, a gente nunca esquece, não é Olivetto? Queria ver o Olivetto usando seu primeiro sutiã, se possível estampado bem grande no meu último outdoor. Mas não, meu último outdoor, que nem meu era, vendia H2OH. É, aquele negócio meio... meio meio mesmo! Num é refrigerante, mas também num é suco, ta ali, no meio. Outdoor pra que te quero?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

USA aqui e acolá!

Cabaceiras, a 189 quilômetros de João Pessoa, foi cenário de 23 filmes nacionais. Romance, de Guel Arraes, foi último filme rodado na cidade e ainda não está em cartaz.



dátis au folques!

domingo, 11 de novembro de 2007

sobre o próximo reveillon próximo:

eu passo em qualquer lugar
que num pague para sair
nem para entrar.



só o que beber,
o que causar!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

arreia caranguejo,

areia!



Não teria problemas em andar de lado,
se só andasse pela praia.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

trocando o ésse

pelo xís.



No Rio é mais fácil morrer de cirrose
do que de bala perdida!

enquanto isso na agência mais próxima:

- trabalha enfermo, trabalha enfermo!



é melhor passar duas noites sem dormir,
do que duas noites sem acordar.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

se minha pinga falasse,

ela diria: rá!




Não sou muleque de balada,
sou véio de bar.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Depois de formados e especializados,

ainda somos estagiários.



Quando a oferta é alta,
a procura dá risada e
toma chopp até mais tarde!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

se eu fumasse, acenderia um cigarro!




Você já reparou, que o cigarro serve pra tudo? Um para depois do almoço, "nossa, to cheio, vou ali fumar um cigarro". Outro para adiar a fome, "dá tempo de fumar um cigarrinho?". E quando a pessoa trava, não consegue fazer mais nada no trabalho, "Rodolfo, num ta saindo nada, o que eu faço?" "Vai lá fora Jucimara, toma um ar, fuma um cigarro e volta pra cá terminar de escrever esse texto."

Se estiver nervoso, se estiver cansado, se estiver ancioso, ou se não estiver com nada. Ele te ajuda, só ele salva.

É. Deus existe e Ele é um cigarro. Antes de sair de casa, pegue seu dízimo, compre um maço e faça o sinal da Souza Cruz. Pronto, bem vindo ao grupo, bem vindo a nossa religião.

"Que você se apóie no próximo. No próximo cigarro" disse um dos apóstolos. "E que o senhor esteja entre noz, amendoim, cerveja e tudo mais que um bar possa oferecer"
Amém!

domingo, 2 de setembro de 2007

o texto é curto, mas o peixe é grande!

"se um peixe-dourado é mantido num pequeno aquário ou compartimento, ele não crescerá. E que com mais espaço, este ser pode dobrar, triplicar e até mesmo quadruplicar seu tamanho". (filme peixe grande)



Era um garoto de interior, que respirava terra roxa, e cuspia no chão só pra ver a água encontrar o sertão. Num desses dias de castigo, na falta de televisão, comecei a assistir ao forno, como um cachorro que assiste ao frango que roda, e que nunca será seu. Lá dentro, um bolo crescia, era aniversário de Henrique, crescia até encontrar a falta de fermento, a falta de espaço na fôrma de metal. Notei ali, inocentemente, que as coisas em geral, cresciam conforme o espaço ao seu redor, conforme o próximo.

Uma planta só não é uma árvore por questão de vaso, concluí anos depois. Pensei também que se as coisas pudessem, não só crescer, mais também florir, seria lucro, seria lindo.

Depois de pensar, pensar e pensar, vi um botão de rosa brotar. Era o meu bolo, querendo pular fora da fôrma. Percebi que dali do sertão, já não se tirava mais suco. Comecei a desejar coisas que eu não tinha, coisas que eu não via. Queria o desafio, as alturas, o tombo, a dor, o tubarão, o leão, e tudo o mais que a selva de pedra poderia me oferecer.

Chegando na capital, um pepino do mar veio me receber, oferecendo diversas fôrmas, de diversos tamanhos e estereótipos. Recusei de cara, mesmo porque ainda não tinha peito, não tinha respeito, fermento e nem dinheiro pra desejar tanto.

Ralei, ralei, ralei. Coco, farinha, ovo, açúcar e achocolatado, eram pouco pro bolo que queria fazer. E não vá pensando que no final, depois de ter ralado, eu fiquei rico, famoso, com o carro do ano e com uma casa no Morumbi, mesmo porque enquanto “conto” esse conto ainda respiro, ainda to no meio dessa cadeia alimentar. O que me deixa esperançoso e pleno é saber que as oportunidades rondam meu novo lar. Aqui a fôrma é grande e bela. Agora se o bolo vai crescer até a borda, já é outra história.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Se vocês não se importam, vou começar pelo começo

"O começo de alguma coisa sempre dói,"
dizia a moça que trabalhava em casa.
ainda mais se colocarmos textículos no meio.



Textículos são frases soltas querendo te enganar,
fazendo pose, se passando por texto.
O sonho de todo textículo é virar um texto.

e

Adjacência, é tudo que circunda isso,
tudo que enfeita,
defeita, atrapalha.
É gordura magra,
é colesterol do bom,
é comida barata!

Quebre um ovo, frite um bacon.
tudo que prometo é muito
colesterol para vocês!