Hoje descobri uma coisa. Ela não tem forma, não tem precedentes mas tem muita sagacidade. É subjetiva e pessoal, por isso você precisa conferir com seus próprios olhos.
A minha opinião é até válida, mas talvez devesse pedir para que essa novidade escrevesse essas palavras. É como achar uma nota de cinco reais no fundo da calça velha e de repente se sentir rico. Como descobrir que a última bolacha Bono do pacote, na verdade veio tripla.
Bom, eu sou pago para isso, mas o que descobri é que meu irmão escreve melhor que eu. Novo blog dele, confiram vocês mesmos em http://trips-e-calamares.blogspot.com/
quarta-feira, 10 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
o dia foi ontem...
sexta-feira, 5 de março de 2010
O diário odiável.
Com algumas pedras no caminho, se chega ao mar. Essa é a minha primeira impressão do dia que se materializa no criado mudo ao meu lado. Alguns números vem em mente, ignoro e tomo um suco de laranja, com gominhos que disfarçam a não naturalidade do produto. É bom e faz a gente esquecer do pé de laranja para começar a achar que existem pés de tetra pak. Delícia. Qualquer dia enterro uma caixa e fico regando pra ver no que dá.
Mas isso não vem ao caso, vou de encontro a minha roupa do dia, me troco, pego um troco e tranco a porta. Chego no ponto, perco o primeiro, ganho o segundo. O motorista não ta com cara de bons amigos, em compensação o cobrador faz cara de bom dia, mas não fala nada.
Tropeço nalgumas palavras e aperto o play dos transeuntes do busão:
A moça de cabelos ao vento fará uma entrevista. O rapaz lendo o Metro não sabe o que faz. O moleque que passa embaixo da catraca não vê que sua vida não passa de um fantoche de nobre. A mulher de vermelho pensa nos zeros depois da vírgula e torce para que as compras do mês durem um ano. O cara que se veste descontraído logo terá a melhor idéia de sua vida: deixar de ter idéias.
Aperto o botão, desço e venho trabalhar. Vejo figuras, leio futilidades e ainda estou próximo do horário de almoço. Já esqueço do conto e conto os caracteres para colocar logo um ponto nisso tudo. Ou três? ...
Mas isso não vem ao caso, vou de encontro a minha roupa do dia, me troco, pego um troco e tranco a porta. Chego no ponto, perco o primeiro, ganho o segundo. O motorista não ta com cara de bons amigos, em compensação o cobrador faz cara de bom dia, mas não fala nada.
Tropeço nalgumas palavras e aperto o play dos transeuntes do busão:
A moça de cabelos ao vento fará uma entrevista. O rapaz lendo o Metro não sabe o que faz. O moleque que passa embaixo da catraca não vê que sua vida não passa de um fantoche de nobre. A mulher de vermelho pensa nos zeros depois da vírgula e torce para que as compras do mês durem um ano. O cara que se veste descontraído logo terá a melhor idéia de sua vida: deixar de ter idéias.
Aperto o botão, desço e venho trabalhar. Vejo figuras, leio futilidades e ainda estou próximo do horário de almoço. Já esqueço do conto e conto os caracteres para colocar logo um ponto nisso tudo. Ou três? ...
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